De 17 a 19 de novembro, representantes de diferentes modalidades folclóricas irão discutir propostas e votar em melhorias para o evento
FOTO: Aguilar Abecassis / Secretaria de Cultura e Economia Criativa
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, realiza, de 17 a 19 de novembro, o Seminário de Análise Crítica e Técnica do 67º Festival Folclórico do Amazonas, no Centro Cultural Povos da Amazônia, das 14h às 20h.
A iniciativa tem como objetivo promover a escuta dos grupos folclóricos e o debate sobre os aspectos técnicos e artísticos que compõem o Festival Folclórico do Amazonas, um dos mais importantes eventos culturais do estado.
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Caio André, destacou que a participação ativa dos grupos é essencial para a evolução contínua do evento e reforçou que a gestão estadual tem trabalhado para qualificar cada etapa do festival, colocando os fazedores de cultura no centro das decisões.
“O festival é construído por muitas mãos e cada detalhe precisa refletir o cuidado que o povo do Amazonas tem com sua cultura. Esse seminário é fundamental para que possamos ouvir quem faz o espetáculo acontecer, aperfeiçoar critérios e fortalecer a transparência no processo de julgamento. Nosso compromisso é garantir um festival cada vez mais justo, técnico e representativo das tradições que movem milhares de artistas e brincantes”, afirmou o secretário.
Durante os três dias de programação, representantes de diferentes modalidades folclóricas das categorias Ouro, Prata e Bronze, como boi-bumbá, ciranda, cacetinho, danças regionais, quadrilhas e tribos, irão discutir propostas e votar em melhorias para garantir a difusão do evento.
A proposta do seminário é fortalecer o diálogo entre o poder público, as associações e os fazedores de cultura, criando um espaço democrático para avaliação das apresentações e construção coletiva de soluções que aperfeiçoem a organização e o julgamento do evento.
Programação
No primeiro dia do seminário, segunda-feira (17/11), os trabalhos iniciam com o credenciamento dos participantes, seguido da abertura oficial e das orientações gerais do mediador. Em seguida, serão formados grupos de trabalho voltados à análise dos itens individuais do festival, com o objetivo de avaliar critérios técnicos e propor ajustes nas regras. As propostas debatidas durante a tarde serão apresentadas e apreciadas em plenária no período da noite, encerrando o primeiro dia de atividades.
FOTOS: Aguilar Abecassis / Secretaria de Cultura e Economia CriativaNa terça-feira (18/11), o segundo dia do seminário será dedicado à análise dos itens coletivos, que incluem os conjuntos de dança e os blocos cênicos que compõem o espetáculo dos grupos folclóricos. Após as discussões e a apresentação das sugestões, haverá uma plenária para votação das propostas construídas em grupo, reunindo todos os participantes.
O encontro também contará com um momento de considerações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e das associações representativas dos grupos, reforçando a cooperação entre as instituições na realização do festival.
Encerrando a programação, o terceiro dia, na quarta-feira (19/11), será voltado à análise dos módulos de julgamento e anuências, um dos pontos centrais para garantir maior transparência e credibilidade ao processo avaliativo. Durante a tarde, os grupos irão debater os critérios de julgamento, composição das comissões e formas de aprimorar a sistematização das notas. As propostas serão novamente submetidas à votação em plenária, finalizando com o encerramento oficial e as considerações finais dos mediadores e representantes da organização.
O Seminário de Análise Crítica e Técnica do 67º Festival Folclórico do Amazonas reafirma o compromisso do Governo do Estado com a valorização da cultura popular, o fortalecimento dos grupos folclóricos e a construção participativa das políticas públicas para o setor.
A iniciativa reforça o caráter colaborativo da gestão cultural, garantindo que os protagonistas do festival, os artistas, brincantes e produtores, tenham voz ativa nas decisões que definem o futuro do maior espetáculo popular do Amazonas.
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