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Legislativo Estadual

Para Comandante Dan, Amazonas demanda de ações articuladas e emergenciais para conter o avanço de facções

19 de novembro de 2025
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O deputado estadual Comandante Dan (Podemos) repercutiu, nesta quarta-feira (19/11), estudo divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que aponta que as facções criminosas estão presentes em 40% (25 de 62) dos municípios do Amazonas. O estudo apresenta ainda 4 cidades amazonenses entre as 20 mais violentas da Amazônia Legal. Para o parlamentar, que é presidente da Comissão de Segurança Pública do Legislativo Estadual Amazonense, o Estado precisa de ações emergenciais e articuladas com a União para conter o avanço das facções criminosas sobre os municípios do interior.
“Nossa gente está refém do crime. No recesso de julho, naveguei por toda a calha do Solimões, estive em 21 municípios, em mais de 40 comunidades rurais ribeirinhas. Em todos, havia problemas graves com o crime organizado, que já se infiltra nas estruturas de poder e obtém lucro não apenas do tráfico, mas da pirataria dos rios e de atividades ilegais que destroem o meio ambiente, como o narcogarimpo, com a pesca ilegal e a extração de madeira ilegal.Acredito, pela vivência que tenho tido no interior, que as facções já estão em muito mais que 40% de nossas cidades. Precisamos um plano emergencial, porque estamos perdendo a guerra contra o crime. Se as ocorrências tradicionais, como homicídio, têm caído, temos uma pior se enraizando, a governança criminal”, disse.
O Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública lista as 20 cidades mais violentas da Amazônia Legal – composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, a partir das taxas de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes dos últimos três anos.
habitantes. Quatro das 20 cidades mais violentas da Amazônia Legal estão  no Amazonas. São elas:
Rio Preto da Eva (AM), a 6ª mais violenta: palco de disputas entre PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) em 2024;
Coari (AM), a 12ª mais violenta: na calha do Rio Solimões, em localização estratégica, serve como um corredor hidroviário para o escoamento de drogas do Peru e da Colômbia;
Irandunda (AM), a 13ª mais violenta: na região metropolitana de Manaus, sofre reflexo da violência da capital, e tem forte atuação do CV (Comando Vermelho);
Tabatinga (AM), a 14ª mais violenta: na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, a cidade é estratégica devido à proximidade dos países produtores de cocaína, e se configura numa das mais importantes entradas de drogas no país;
Outros dados revelados pelo estudo FBSP mostram que os estupros cresceram na Amazônia Legal, e que 80% das vítimas têm 14 anos ou menos, e que a apreensão de drogas subiu 21% em 2024 na Amazônia Legal. Para o deputado Dan, a solução passar por uma ação integrada que alcance a fronteira e leve defesa social aos municípios:
“O aumento da apreensão de drogas e armas no Amazonas só mostra que cresceu o volume traficado pela fronteira. Se não houver uma ocupação ostensiva e continuada das faixas de fronteira internacional e das linhas de divisa com outros estados, não conteremos essa guerra de ocupação promovida pelas facções transnacionais. Sozinho, o Amazonas não será capaz de resolver isso, precisamos da parceria da União, com estratégias inovadoras de emprego das forças armadas, fiscalização ambiental efetiva e combate a economia ilegal. Há que se retornar ao modelo de segurança comunitária, com adaptação para os municípios de cada calha de rio, monitoramento e uso de tecnologias avançadas e cooperação interestadual e internacional com operações integradas norteadas por inteligência. E precisamos sair do discurso e das falácias palacianas e dar efetividade ao Sistema Único de Segurança Publica (Susp), à defesa social e à implementação de programas socioeconômicos sustentáveis nos municípios. Hoje nossa gente tem dificuldade de acesso à água potável, em plena Amazônia. É nessa lacuna social da presença do poder público que o crime se instala e cresce. Se não fizermos isso, estaremos enxugado gelo”.

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Assuntos ALEAM, Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. Legislativo
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